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Hemofilia afeta a coagulação e traz sangramentos, mas pode ser controlada

Hemofilia afeta a coagulação e traz sangramentos, mas pode ser controlada

A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário, ou seja, passada dos pais para os filhos, não sendo contagiosa.

Ela afeta a coagulação do sangue, com isso, pessoas com o problema, quando se machucam, sangram por mais tempo.

Quem sofre de hemofilia tem uma deficiência nas proteínas responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos do corpo e, consequentemente, de estancar o sangramento.

A hemofilia é classificada nos tipos A (pessoas com deficiência do fator VIII) e B (pessoas com deficiência do fato IX).

Os sangramentos são iguais nos dois tipos, porém a gravidade dos sangramentos depende da quantidade de fator presente no plasma (líquido que representa 55% do volume total do sangue).

A hemofilia pode ser diagnosticada através de um exame de sangue.

Os sangramentos causados pela hemofilia podem ser internos, como nos músculos, gengiva, nariz, ou externo, quando atingem a pele, sendo que uma pequena ferida ou corte pode ter uma perda de sangue razoável.

Apesar de não ter cura, a hemofilia tem tratamento que é feito pela reposição intravenal do fator deficiente, em períodos determinados.

Também é necessário fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelo médico, sendo necessário cuidado especial para os trazem em sua fórmula o ácido acetilsalicílico.

A hemofilia é mais comum em homens, estando associado ao cromossomo X.

É importante destacar que, atualmente, fazendo o tratamento preventivo com a reposição dos fatores de coagulação, a pessoa com hemofilia pode ter uma vida normal, inclusive praticando esportes.

Essa prevenção inclui também a possibilidade da pessoa com hemofilia poder fazer tatuagens ou cirurgias, como a extração de dentes. Sendo que o profissional deve ser sempre avisado, antecipadamente, para evitar qualquer imprevisto.

 

Estágios

A hemofilia pode ser:

  •   Leve: a função dos fatores de coagulação está apenas diminuída e tem pouco risco de sangramento, sendo visível em cirurgia ou acidentes;
  •   Moderada: tem uma diminuição importante dos fatores de coagulação, com maiores chances de sangramentos espontâneos, como o surgimento de hematoma intramuscular ou na articulação;
  •   Grave: os fatores de coagulação são praticamente ausentes, havendo grandes chances de sangramentos, principalmente na pele, articulações e músculos, devido à pancadas ou de forma espontânea.

 

Quando a hemofilia tem quadros mais graves, costuma ser descoberta mais cedo.

 

 

Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde/Ministério da Saúde; e Tua Saúde.