fbpx

Ser mulher e ter baixa vitamina D, aumenta riscos de esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. 

Nela, o sistema imunológico ataca a mielina, uma substância que reveste e protege as fibras nervosas. Esse ataque danifica a mielina e pode causar a interrupção ou distorção dos sinais nervosos que são enviados do cérebro para o resto do corpo.

Os sintomas da esclerose múltipla podem variar amplamente de pessoa para pessoa, dependendo da localização e da extensão das lesões no sistema nervoso central. 

Eles também podem flutuar em intensidade, com períodos de exacerbação (surtos) e remissão. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Um dos sintomas mais frequentes, a fadiga associada à esclerose múltipla e pode ser debilitante e afetar a capacidade de realizar atividades diárias. 
  • A inflamação do nervo óptico (neurite óptica) pode causar visão turva, dor ao mover os olhos, perda parcial ou total da visão, geralmente em um olho.
  • Sensações de dormência, formigamento ou “alfinetadas” são comuns, geralmente afetando o rosto, os braços, as pernas ou o tronco.
  • Pode ocorrer fraqueza em uma ou mais extremidades, dificultando a mobilidade e as tarefas cotidianas.
  • Dificuldades em manter o equilíbrio, tremores e problemas de coordenação (ataxia) podem interferir na capacidade de caminhar.
  • Rigidez muscular ou espasmos involuntários, especialmente nas pernas, são sintomas comuns.
  • Muitas pessoas com esclerose múltipla experimentam dor, que pode ser causada por espasmos musculares, neurite óptica, ou como resultado direto das lesões nervosas.
  • Dificuldades de memória, atenção, processamento de informações e resolução de problemas podem ocorrer em pessoas com esclerose múltipla. 
  • A disartria (dificuldade de articular palavras) e a disfagia (dificuldade de engolir) podem se desenvolver em estágios mais avançados da doença.
  • A esclerose múltipla pode causar disfunções na bexiga (urgência urinária, incontinência) e no intestino (constipação).
  • A saúde mental pode ser afetada, levando a sintomas de depressão, ansiedade e mudanças de humor. 
  • Algumas pessoas com esclerose múltipla experimentam uma piora temporária dos sintomas quando expostas ao calor (por exemplo, durante o exercício ou em climas quentes).
  • Os sintomas da esclerose múltipla podem aparecer subitamente e, em alguns casos, desaparecer completamente durante a remissão. A progressão e gravidade dos sintomas variam, o que torna a EM uma condição complexa e imprevisível.

 

Fatores de risco da esclerose múltipla 

Os fatores de risco para o desenvolvimento da esclerose múltipla incluem uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Os principais são:

  • Idade, com a esclerose múltipla sendo diagnosticada, especialmente, em pessoas entre 20 e 40 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade.
  • As mulheres têm aproximadamente duas a três vezes mais probabilidade de desenvolver esclerose múltipla do que os homens, sugerindo que os hormônios possam desempenhar um papel.
  • Ter um parente de primeiro grau (como um pai ou irmão) com esclerose múltipla aumenta o risco de desenvolver a doença, embora a maioria das pessoas afetadas não tenha um histórico familiar da condição.
  • Certos vírus, como o Epstein-Barr (que causa a mononucleose), têm sido associados a um risco aumentado de esclerose múltipla. 
  • É mais comum em países com climas temperados, especialmente em regiões mais afastadas do equador. A exposição a menos luz solar e, consequentemente, a baixos níveis de vitamina D, pode estar relacionada a um risco maior. 
  • Fumar cigarros tem sido associado a um aumento do risco de desenvolver esclerose múltipla, bem como a um agravamento da progressão da doença.
  • Pessoas com outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, doença de Crohn ou doença celíaca, podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver esclerose múltipla.

 

Tratamentos da esclerose múltipla 

Atualmente, não há cura para a esclerose múltipla mas existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas, reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, e retardar a progressão da doença. 

De forma geral, os tratamentos se enquadram em três categorias principais, que são: 

  • Tratamentos Modificadores da Doença (TMDs) – esses medicamentos têm como objetivo alterar o curso da esclerose múltipla, reduzindo a frequência e a gravidade dos surtos e retardando a progressão da incapacidade. 

Os TMDs podem ser administrados por via oral, injeções ou infusões intravenosas. 

Esses medicamentos têm diferentes perfis de eficácia e efeitos colaterais, e a escolha do tratamento depende de vários fatores, incluindo o tipo de esclerose múltipla, a gravidade da doença e as preferências do paciente, sempre com a avaliação e indicação de um especialista.

  • Tratamentos para gerenciar surtos – durante um surto de esclerose múltipla, os sintomas podem piorar temporariamente. 

Para reduzir a inflamação e ajudar na recuperação, os médicos podem prescrever corticosteroides que ajudam a reduzir a inflamação rapidamente; e plasmaférese (troca de plasma) que, em casos graves, especialmente quando os corticosteroides não são eficazes,  pode ser usada para remover componentes do sangue que causam a inflamação.

  • Tratamentos sintomáticos – visam aliviar os sintomas específicos da esclerose múltipla e melhorar a qualidade de vida, onde são indicados medicamentos para espasticidade, que reduzem a rigidez muscular; tratamentos para dor como anticonvulsivantes ou antidepressivos, que auxiliam para tratar dores neuropáticas.

Além da fisioterapia, com exercícios e terapias físicas, que podem ajudar a manter a mobilidade e a força muscular. 

Medicamentos para tratar a fadiga e terapias cognitivas e estratégias de reabilitação, que podem ajudar com problemas de memória e concentração.

 

Tem ainda o que pode ser chamado de cuidados de suporte e as mudanças no estilo de vida, que também desempenham um papel importante no manejo da esclerose múltipla e inclui: 

  • Manter uma dieta saudável e equilibrada para melhorar o bem-estar geral.
  • Praticar atividades físicas moderadas para melhorar a força, mobilidade e o humor.
  • Investir em terapia ocupacional para ajudar a adaptar o ambiente de trabalho e casa, para facilitar as atividades diárias.
  • E participar de grupos de apoio, aconselhamento e terapia, pois a ajuda psicológica pode ajudar a lidar com os aspectos emocionais da doença.

 

Fontes – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla; Fiocruz; Ministério da Saúde; Portal Drauzio Varella; Tua Saúde; e Associação Médica Brasileira.

xvideosgostosa coheteporno xxx neti XXX porno xxx sua aluna mural do video sesso