O direito a autonomia deve ser preservado e garantido aos idosos.
Mesmo que estejam mais lentos, ou precisem que outras pessoas os ajude a resolver as tarefas do cotidiano, é fundamental que suas vontades sejam ouvidas e respeitadas.
Sempre leve em consideração o grau de capacidade física e psicológica do idoso e, estando tudo bem, dê a ele o direito de ir e vir e tomar suas próprias decisões.
Quando tem seus direitos garantidos e desejos respeitados o idoso ganha segurança e se sente capaz, isso aumenta consideravelmente seu bem-estar, qualidade de vida e, até mesmo, melhora sua saúde, pois ele deixa de se sentir um inútil.
A geriatria explica a diferença entre autonomia e independência, sendo que a primeira refere-se à capacidade de gerir a própria vida e de tomar decisões; e a segunda refere-se à capacidade de realizar atividades cotidianas sem auxílio.
Sempre que for possível estimule o idoso para manter as duas coisas.
Tecnologia e autonomia
A tecnologia também é uma importante aliada na garantia da autonomia dos idosos. Hoje o mercado disponibiliza uma série de produtos que viabilizam a mobilidade e, por consequência, autonomia para o deslocamento, até mesmo aos que apresentam algumas limitações físicas.
Alguns exemplos são:
– bengalas, que proporcionam autonomia na marcha;
– cadeira de banho e banqueta para banho, que proporcionam autonomia no momento do banho, diminuindo consideravelmente o risco e quedas, e possibilitando que o idoso possa manter sua individualidade e privacidade;
– andadores com rodinhas, que proporcionam mais facilidade e segurança ao caminhar; e
– cadeira de rodas motorizadas e scooter, que podem ser usadas até mesmo por pessoas que mantem os movimentos, mas precisam de maior comodidade para se descolarem em distâncias maiores, garante autonomia de locomoção e qualidade de vida.
Garantir autonomia
Incentive e potencialize a autonomia dos idosos, veja algumas dicas que podem ser úteis:
– Socialização
Assim é possível manter o idoso longe da solidão, mantendo ele com o cérebro ativo e afastando doenças como demência e depressão. Estimule as atividades em grupos, passeios, reuniões com amigos, tudo isso pode ser extremamente útil.
– Atividade física
Os exercícios devem fazer parte da rotina, inclusive dos idosos, sempre respeitando suas limitações físicas. A caminhada de uma hora, ao menos três vezes por semana, já é eficiente para auxiliar na manutenção do tônus muscular, melhorar a frequência cardiorrespiratória e a circulação.
– Alimentação
É fundamental manter uma alimentação saudável e balanceada, rica em fibras naturais presentes nas verduras e legumes. E mantendo um consumo mínimo de açúcar, sal e gordura.
– Cérebro ativo
Estimule as atividades cerebrais com conhecimento. Idosos podem fazer cursos, ler, desenvolver novas habilidades. Dar tarefas ao cérebro é fundamental para que ele mantenha-se em pleno funcionamento.
– Delegue e confie
Com a idade os movimentos ficam mais lentos, mas eles ainda podem ser feitos, a não ser em casos de limitações específicas. Isso serve também para as responsabilidades do cotidiano, como fazer comprar ou pagar contas. Se o idoso está bem de saúde e se sente capaz, deixe ele fazer. É preciso que ele siga se sentindo vivo e capaz.
Fontes: Portal Terceira Idade; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e Master D. Centros Formativos.

 

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