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Idade é fator de risco para doença de Alzheimer, mas hábitos saudáveis ajudam na prevenção

Idade é fator de risco para doença de Alzheimer, mas hábitos saudáveis ajudam na prevenção

Estudos apontam que cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos; e 25% com mais de 85 anos podem apresentar algum sintoma da doença de Alzheimer.  

O Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta o cérebro, em especial os neurônios.

O primeiro sinal, em geral, é a dificuldade em guardar informações recebidas recentemente.

Na sequencia vem o sintoma mais conhecido e comum que é a perda de memória, ou seja, além de não armazenar novas informações, a pessoa começa a esquecer de coisas que já sabia.

E conforme o quadro evolui pode levar também a uma dificuldade na linguagem, e inabilidade de manter o raciocínio, tornando impossível cuidar de si mesmo.

De acordo com o portal Doença de Alzheimer o diagnóstico da doença se dá pela consulta com um profissional especializado, que fará uma investigação completa, ouvindo o paciente e familiares, ou pessoas que vivem próximas a ele, sobre as possíveis evidências.

Em alguns casos também são aplicados exames das funções cognitivas (memória, linguagem, cálculo).

Exames laboratoriais e de imagem, embora não sejam suficientes para o diagnóstico, são aliados para investigar outras causas da doença de Alzheimer.

A Associação Brasileira de Alzheimer destaca que o principal fator de risco é a idade, sendo que a partir dos 65 anos, o risco de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos.

Existe também o fator genético, onde familiares de pacientes com a doença de Alzheimer têm risco maior de desenvolvê-la, quando comparados aos que não apresentam histórico familiar. Mas não necessariamente a doença é hereditária.

Ainda não existe a cura para a doença de Alzheimer, mas iniciar o tratamento o quanto antes, pode ajudar a minimizar os sintomas e retardar a evolução da doença. Assim, é possível garantir maior qualidade de vida ao paciente.

É importante que, especialmente no estágio inicial, a pessoa seja estimulada a continuar produtiva e independente, sempre que possível supervisionada, para garantir a sua segurança. E isso deve ser mantido enquanto a pessoa estiver em condições, o que irá fazê-la se sentir útil e ter vontade de seguir a vida.

Contar ao paciente sobre o diagnóstico é uma decisão familiar, que pode ter orientação do profissional de saúde, quanto aos prós e contras.  

Quanto aos medicamentos, por hora, os com eficácia comprovada , são os que agem na acetilcolina e no glutamato.

É fundamental o acompanhamento de um profissional, para a melhor indicação do que tomar, e em qual dosagem.

Prevenção

Um estudo feito por pesquisadores de Chicago, que acompanhou 2.500 pessoas, por cerca de 10 anos, mostrou o quanto investir em bons hábitos de saúde pode ajudar na prevenção da doença de Alzheimer, mesmo em pessoas com predisposição genética.

Os que não fumavam, mantinham uma dieta com baixos teores de gordura, bebiam com moderação, mantinham uma rotina de atividade física moderada ou intensa e investiam nos chamados estímulos cognitivos, com leitura e novos aprendizados constantes, apresentaram uma probabilidade menor de desenvolver a doença de Alzheimer.

E mais, quanto maior o número de fatores ligados ao estilo de vida saudável, mais baixo o risco de Alzheimer.

Fontes – Associação Brasileira de Alzheimer, Portal Doença de Alzheimer e Portal Drauzio Varella.