O câncer de pele é o tipo mais comum da doença.
Para 2020 a estimativa do Instituto Nacional do Câncer é um registro aproximado de 185 mil novos casos, sendo que 5% são melanomas e o restante não melanomas.
Apesar de ser o menos comum, o câncer de pele melanoma é o mais agressivo.
Porém, é preciso esclarecer que, ainda assim, suas chances de cura são de mais de 90%, quando ele é detectado de forma precoce.
Os tipos de cânceres de pele não melanoma se dividem em:
- Carcinoma basocelular – o mais comum de todos. Apresenta baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. É mais frequente em regiões do corpo expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas, embora possa se desenvolver em outras áreas. Em alguns casos ele pode se assemelhar a eczema ou psoríase.
- Carcinoma espinocelular – o segundo mais comum. Pode aparecer em qualquer parte do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol. É duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Em geral têm coloração avermelhada e se apresentam na forma de machucados ou feridas que não cicatrizam.
Já o melanoma, pode ser confundido com uma pinta, em tom castanho ou mais escuro. Mas, normalmente, ela muda de cor, formato e tamanho, podendo também causar sangramento. Pode se manifestar em áreas mais difíceis de serem visualizadas, embora seja diagnosticado especialmente nas pernas das mulheres, troncos dos homens, pescoço e rosto em ambos.
Independente do caso, é fundamental que a pessoa olhe sempre para sua pele e fique atenta a possíveis sinais e, diante de um quadro suspeito, procure auxílio médico especializado. Apenas um profissional é capaz de fazer um diagnóstico correto, sendo que em alguns casos pode solicitar exames complementares, como uma biópsia.
Riscos e Prevenção
Correm mais risco de desenvolver câncer de pele pessoas com histórico de grande exposição ao sol, especialmente na infância e adolescência.
Usar câmeras de bronzeamento artificial também aumenta o risco da doença.
Pessoas com pele clara, com olhos e cabelos claros, são mais propícias ao câncer de pele, assim como os de histórico familiar ou pessoal de câncer.
O risco também é maior para quem trabalha exposto diretamente ao sol.
Com isso é possível investir na prevenção do câncer de pele adequando alguns comportamentos.
- Evite se expor ao sol entre às 10 e 16 horas;
- Em outros horários também é importante ter moderação e usar sempre o filtro solar, com fator de proteção mínimo de 30. Quando for praticar atividades físicas em locais aberto, ou tomar banho de mar e piscina, fique atento para reaplicar o protetor a cada duas horas, ou logo após sair da água.
- Existem produtos específicos para lábios e cabelos, com proteção UV. Informe-se com seu dermatologista, assim como sobre o protetor ideal para o seu tipo de pele.
- Em ambientes abertos também vale investir em barreiras físicas como óculos de sol, bonés ou chapéus com abas largas, sombrinhas, barracas e até roupas de manga longa, lembrando que existem as específicas com proteção UV.
Sintomas e Tratamento
É preciso ficar atento para possíveis sintomas, que surgem na pele.
- pintas novas e incomuns;
- pintas escuras de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.
- pintas já existentes que mudam de formato e cor;
- sangramento ou ferida que não cicatriza.
Use um espelho para observar locais mais escondidos e de difícil acesso, como as costas. Orelhas e couro cabeludo também precisam de atenção.
Quanto antes um câncer de pele é detectado maiores são as chances de cura.
Os tratamentos disponíveis são cirurgia, radioterapia e quimioterapia, além de novas terapias medicamentosas, que podem ser feitos de forma combinada ou independente.
A avaliação individualizada de cada paciente é que irá definir o tratamento mais adequado para cada caso.
Fontes – Instituto Nacional de Câncer e Sociedade Brasileira de Dermatologia

