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Asma pode ser controlada com mudanças comportamentais  e o correto uso da medicação

Asma pode ser controlada com mudanças comportamentais e o correto uso da medicação

A asma é uma doença que atinge os pulmões e inflama os brônquios, que são os tubos que levam ar para dentro dos pulmões.

Trata-se de uma doença crônica, ou seja, a asma não tem cura. Mas com o tratamento correto, indicado por um especialista, os sintomas podem ser controlados.

Conviver com um asmático não significa qualquer risco de se contaminar. Mas pessoas com asma têm maior predisposição genética para ter filhos com o mesmo problema.

Os principais sintomas da asma, que podem aparecer juntos ou separadamente, são:

  •   falta de ar ou dificuldade para respirar e encher os pulmões;
  •   sensação de aperto no peito ou peito pesado;
  •   chio ou chiado no peito; e
  •   tosse frequente e prolongada, especialmente à noite.

 

A asma pode se apresentar de forma diferente em cada pessoa, e também de acordo com o período.

Em alguns momentos os sintomas praticamente desaparecem, como se a asma não existisse, mas em outros as crises podem ser fortes necessitando de atendimento médico ou até internação.

Quando uma crise é desencadeada a primeira recomendação é que o paciente com asma faça uso da medicação de socorro indicada pelo médico.

A pessoa também deve permanecer sentada e levemente inclinada para a frente, pois isso ajuda a recuperar o conforto.

Se o desconforto continuar é necessário buscar atendimento médico de emergência.

 

Prevenção

Embora não se saiba exatamente o que causa a asma, estudos apontam que é um conjunto de fatores genéticos e ambientais.

Como os genéticos ainda não são possíveis de prevenir, é importante ficar atento para ambientes e situações que podem desencadear uma crise de asma.

Os principais fatores são:

  •   Ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pelos de animais e poeira. Por isso mantenha os ambiente sempre limpos e arejados;
  •   Resfriado, gripe, crises de sinusite podem desencadear crises de asma;
  •   Mudança brusca de temperatura, especialmente se o ar fica muito frio e seco, pois isso é preciso redobrar os cuidados durante o inverno;
  •   Fumaças como a do cigarro, por isso o asmático não deve fumar e precisa evitar qualquer ambiente com fumantes;
  •   Poluição ambiental e cheiro forte;
  •   Esforço físico, especialmente quando a asma não é tratada e acompanhada de forma correta;  e
  •   Aspectos emocionais que, em muitas pessoas, desencadeiam crises.

 

 

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da asma é feito pelo histórico do paciente junto com a avaliação clínica dos sintomas. Além de ouvir os pulmões com atenção, o especialista pode pedir exames complementares que auxiliam no diagnóstico.

Entre eles estão: teste de alergia, espirometria e testes de broncoprovocação.

Como em cada pessoa a asma se apresenta de uma forma, o tratamento deve ser individualizado, para atender as necessidades de cada paciente.

As medicações podem ser:

  •   controladora ou de manutenção – que previne os sintomas e evita as crises, reduzindo a inflamação dos brônquios;
  •   de alívio ou resgate – alivia os sintomas quando o quadro piora e vem uma crise.

 

Lembre-se sempre que, o mais importante é seguir as recomendações do seu médico.

Evite o contato com agentes que podem desencadear as crises e pratique exercícios físicos com o acompanhamento adequado, pois eles melhoram a capacidade cardíaca e respiratória da pessoa.

Com o uso correto da medicação e adequações do comportamento cotidiano, o asmático pode ter uma vida normal.

 

Saiba Mais

É comum relacionar a asma com uso das “bombinhas”, que na verdade são as medicações inalatórias usadas por quem tem o problema, ou seja, é apenas o recipiente.

Diferente do que já foi propagado, as bombinhas não viciam e nem causam qualquer problema cardíaco. Toda medicação, seja para asma ou qualquer outro problema, deve ser indicada por um médico, que acompanhe o quadro, isso irá garantir sua eficiência e segurança.

 

Fontes: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia; Biblioteca Virtual em Saúde/Ministério da Saúde; e Tua Saúde.