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Não deixe água parada: dengue continua ativa e quadros graves podem matar

A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti e, em casos mais graves, pode levar à dengue hemorrágica ou síndrome do choque da dengue, podendo matar.

Existem quatro sorotipos do vírus da dengue: DENV-1; DENV-2; DENV-3; e DENV-4. Cada sorotipo pode causar a doença, e uma infecção, ou seja, a pessoa pode contrair dengue mais de uma vez, e infecções subsequentes por diferentes sorotipos aumentam o risco de desenvolver formas mais graves da doença.

 

E por que a dengue pode matar? 

Quando se fala em dengue hemorrágica, que pode causar sangramentos internos e externos, como hemorragias nas gengivas, nariz e pele, a perda de sangue pode ser significativa e levar a choque hipovolêmico.

Também pode causar uma queda acentuada no número de plaquetas no sangue, aumentando o risco de hemorragias.

Nos casos de síndrome do choque da dengue, existe o que se chama de choque circulatório, onde o aumento da permeabilidade vascular pode levar ao vazamento de fluidos dos vasos sanguíneos para os tecidos, resultando em uma diminuição do volume sanguíneo circulante. Isso pode causar choque, uma condição em que os órgãos não recebem oxigênio suficiente para funcionar adequadamente.

Se o choque não for tratado rapidamente, pode levar à falência de múltiplos órgãos, o que é potencialmente fatal.

 

Atenção aos sintomas da dengue

Os sintomas da dengue geralmente aparecem de quatro a 10 dias após a picada do mosquito infectado e podem variar de leves a graves. 

Os sintomas mais comuns incluem: 

  • Febre alta, geralmente acima de 38,5 °C.
  • Dores musculares e articulares, as populares “dores no corpo”.
  • Dor de cabeça intensa, que pode ser localizada ou difusa.
  • Dor atrás dos olhos, que é uma forte característica da dengue.
  • Erupção cutânea pode aparecer em alguns casos, geralmente entre o 3º e o 7º dia da doença.
  • Náuseas e vômitos. 
  • Fadiga e mal-estar geral com sensação de cansaço e fraqueza.

 

Quando a dengue evolui para formas mais graves podem surgir: 

  • Hemorragias nas gengivas, nariz ou manchas roxas na pele.
  • Diminuição das plaquetas no sangue que pode ser detectada em exames laboratoriais.
  • Dor abdominal intensa, acompanhada de vômitos persistentes.
  • Dificuldade para respirar, que é uma alerta para complicações graves.
  • Aumento do tamanho do fígado, que pode ser diagnosticado em exame físico.

Quando a evolução se agrava, deixando o quadro gravíssimos pode ocorrer choque circulatório, com diminuição da pressão arterial, levando a sintomas como tontura e desmaios; e falência de órgãos. 

Por isso, em casos de suspeita de dengue é fundamental procurar atendimento médico, especialmente se os sintomas se agravarem ou se houver sinais de alerta. O tratamento precoce e o manejo adequado são essenciais para evitar complicações.

 

Devem redobrar o cuidado com a dengue 

Existem grupos de risco que podem ser mais vulneráveis às complicações da dengue, e precisam estar mais atentos. São eles: 

  • Crianças pequenas, especialmente as menores de 05 anos. 
  • Pessoas acima de 60 anos, devido a um sistema imunológico mais frágil e a possíveis comorbidades.
  • Indivíduos com condições como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, doenças pulmonares ou problemas renais. 
  • Mulheres grávidas, pois a dengue pode afetar a saúde do feto.
  • Quem já teve dengue anteriormente, por ter risco maior de desenvolver formas graves da doença se forem infectados por um sorotipo diferente do vírus.
  • Pessoas em tratamento para câncer, HIV/Aids, ou que usam medicamentos imunossupressores. 

 

Tratamento da dengue 

O tratamento da dengue deve ser indicado por um profissional de saúde, até para que o quadro geral seja devidamente avaliado. 

Algumas orientações gerais são:

  • Manter-se bem hidratado. A dengue pode causar desidratação devido à febre alta e à perda de fluidos. Água, soluções de reidratação oral e sucos são recomendados.
  • Para aliviar a dor e a febre, o paracetamol (acetaminofeno) é o medicamento recomendado. É importante evitar o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno e a aspirina, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
  • O repouso é importante para ajudar o corpo a se recuperar da infecção.

 

Prevenção da dengue 

Após contrair dengue, a pessoa desenvolve imunidade contra o sorotipo específico do vírus que a infectou, ficando protegida contra reinfecções pelo mesmo sorotipo. Porém, a pessoa ainda pode ser infectada por um dos outros três sorotipos. 

Infecções subsequentes por sorotipos diferentes aumentam o risco de desenvolver formas mais graves da doença. 

Por isso, é importante que pessoas que já tiveram dengue continuem se prevenindo. Algumas formas de fazer isso são: 

  • Verifique e elimine qualquer recipiente que possa acumular água que ficará parada, como pneus, vasos de plantas, garrafas e latas. 
  • Mantenha calhas e ralos desobstruídos para evitar o acúmulo de água.
  • Troque, com frequência, a água de bebedouros de animais, lavando-os com uma bucha. Faça isso a cada dois dias. 
  • Aplique repelentes na pele, preferindo produtos que contenham DEET, Icaridina ou óleo de citronela, seguindo as instruções do fabricante. E reaplicar conforme a necessidade, especialmente após nadar ou suar.
  • Instale telas em janelas e portas, pois isso ajuda a impedir a entrada de mosquitos em casa.
  • Em algumas áreas, onde há grande incidência de dengue, é interessante usar mosquiteiros, especialmente em camas. 
  • Vestir roupas de manga longa e calças para reduzir a exposição da pele às picadas de mosquito.
  • Evite atividades ao ar livre durante o amanhecer e o entardecer, que são os horários em que os mosquitos são mais ativos.
  • Se souber de focos de mosquito informe às autoridades locais sobre áreas com acúmulo de água ou surtos de dengue.
  • A vacina da dengue está disponível no Brasil, mas para saber mais sobre a estratégia é importante se informas nos serviços de saúde de cada cidade. 

A prevenção da dengue requer um esforço conjunto da comunidade, do governo e de cada indivíduo. Adotar essas medidas pode ajudar a reduzir significativamente o risco de infecção e proteger a saúde da população.

 

Fontes – Portal Fiocruz; Ministério da Saúde; Conheça Dengue; Veja Saúde; Minha Vida; e Tua Saúde.

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