O linfoma é um tipo de câncer que pode se apresentar de diversas formas e com graus de agressividade diferentes.
Quando uma célula normal do sistema linfático cresce de maneira desordenada, transforma-se e dissemina-se pelo organismo, surge o linfoma.
Eles são divididos em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma de não-Hodgkin.
O sistema linfático é o responsável pela defesa do organismo. Ele é composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos e linfonodos que se distribuem em posições estratégicas do corpo para ajudar a defendê-lo de infecções.
Alguns fatores de risco conhecidos são: sistema imune comprometido; exposição química; e altas doses de radiação.
Porém, é importante destacar que estar exposto aos fatores de risco não significa que a pessoa irá desenvolver a doença, assim como é comum encontrar pessoas com linfoma que não se expuseram aos fatores de risco.
Embora não se saiba exatamente o que causa um linfoma, dificultando apontar a prevenção, assim como em outras formas de câncer sabe-se que, ter hábitos saudáveis com alimentação equilibrada e prática regular de atividade física, ajuda a proteger o sistema imunológico e a saúde.
Linfoma de Hodgkin
O linfoma de Hodgkin é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático (órgãos e tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo).
A célula maligna cresce descontroladamente e dissemina-se para tecidos adjacentes, e quando não tratadas, podem atingir outras partes do corpo.
No linfoma de Hodgkin esses tumores vão de um grupo de linfonodos para outros, através dos vasos linfáticos.
É mais comum em jovens e adultos, de 15 aos 40 anos. A incidência do linfoma de Hodgkin permanece estável nas últimas cinco décadas, e sua mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 70.
Os principais sintomas do linfoma de Hodgkin são:
- Inchaço indolor dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas ou virilha;
- Fadiga persistente;
- Febre e calafrios;
- Suores noturnos;
- Perda de peso repentina e inexplicável;
- Tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito; e
- Prurido intenso.
O diagnóstico envolve exame clínico, de sangue, biópsia e exames de imagem.
A escolha do tratamento para linfoma de Hodgkin vai depender do tipo e estágio do câncer. Em geral usa-se a quimioterapia, associada ou não com radioterapia. Também pode haver a indicação do transplante de medula óssea
Linfoma Não-Hodgkin
Os linfomas não-Hodgkin incluem todos os tipos de linfomas existentes, excetos os de Hodgkin. Há mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin.
Um fator preocupante é que, por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.
Entre os principais sintomas do linfoma não-Hodgkin estão:
- Aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha;
- Sudorese noturna excessiva;
- Febre;
- Prurido (coceira na pele);
- Perda de peso inexplicada; e
- Aumento do baço (percebido durante o exame médico).
O diagnóstico para linfoma não-Hodgkin segue o mesmo protocolo do diagnóstico para linfoma de Hodgkin.
De maneira geral eles se classificam nos grupos: indolentes (crescimento lento e cura menos provável) e agressivos (crescimento rápido e maior chance de cura).
O tratamento do linfoma não-Hodgkin inclui quimioterapia, radioterapia, ou ambos.
Fontes: Portais – INCA – Instituto Nacional de Câncer; Blog da Saúde/Ministério da Saúde; Instituto Oncoguia; e Minha Vida (link – Saúde).


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