A osteoporose é caracterizada pela perda da massa óssea, onde os ossos ficam frágeis e porosos, podendo se quebrar com mais facilidade.
As fraturas mais comuns são de quadril, costela e colo do fêmur.
A osteoporose se torna mais comum em mulheres na menopausa e, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia,uma a cada três mulheres com mais de 50 anos apresenta a doença em graus variados.
Como ainda poucas pessoas se preocupam em fazer exames preventivos de osteoporose, e também pelo fato dela ser assintomática, 75% dos diagnósticos chegam apenas quando acontece a primeira fratura.
A osteoporose é muito mais comum em mulheres. A cada sete casos, apenas um é em homens.
A diminuição do estrógeno, que acontece com a menopausa, e que é fundamental para manter a massa óssea, é o que faz a doença ser muito mais comum em mulheres nessa fase da vida.
Outros fatores de risco são: predisposição genética; dieta pobre em cálcio e vitamina D; sedentarismo; tabagismo; diabetes; disfunção na tireoide; e uso excessivo de medicamentos à base de corticoides.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da osteoporose é uma combinação da avaliação do médico, devido a fatores como idade, histórico familiar da doença, consumo de cigarro e uso de cortisona, aliado ao exame de densitometria óssea.
Na densitometria visualiza-se a coluna lombar e o fêmur, medindo sua densidade e prevendo o risco de fraturas.
O tratamento da osteoporose é feito com a suplementação de cálcio e além de outros medicamentos.
As dosagens e indicações são feitas pelo médico após avaliação de cada quadro.
Os mais usados são vitamina D, Bisfosfonatos , Ranelato de Estrôncio e Calcitonina.
Prevenção
Uma série de hábitos podem auxiliar na prevenção da osteoporose. Entre eles estão:
Manter uma rotina de atividades físicas, especialmente aquelas que estimulam a formação de massa óssea;
Evitar o consumo de álcool, café, refrigerante, e sal;
Eliminar o cigarro;
Se expor ao sol de forma moderada, já que os raios ultravioletas estimulam a produção de vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo organismo;
Ingestão de cálcio, sendo que a quantidade recomendada é de 1.200 mg/dia para adulto, e 1.500mg/dia para mulheres na menopausa. Isso significa em média o consumo diário de: dois copos de leite desnatado, duas fatias de queijo branco e um iogurte desnatado; Brócolis e outras verduras de cor verde escuro, como espinafre e couve, também são opções para o consumo de cálcio;
A vitamina D também está em alguns alimentos que devem fazer parte da dieta diária, entre eles estão os peixes, ostras, ovos e até mesmo o óleo de fígado de peixe.
Fontes – Biblioteca virtual em saúde / Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Reumatologia; e Saúde/Abril (Link – Medicina).