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Distúrbios da tireoide impactam diretamente no metabolismo corporal

A tireoide é uma glândula endócrina em forma de borboleta localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo da laringe.

Ela desempenha um papel fundamental na regulação do metabolismo do corpo, produzindo hormônios que influenciam várias funções. 

A tireoide produz principalmente dois hormônios: o tiroxina (T4) é considerado o principal e, após sua liberação pela glândula, uma parte dele é convertida em triiodotironina (T3) em outros tecidos.

O triiodotironina (T3) é considerado o hormônio mais ativo, que regula o metabolismo celular.

Os hormônios tireoidianos ajudam a controlar a velocidade do metabolismo, influenciando como o corpo usa energia, queima calorias e regula a temperatura corporal.

Esses hormônios são essenciais para o desenvolvimento normal do sistema nervoso e para o crescimento em crianças. 

A quantidade dos hormônios tireoidianos afeta o peso corporal, já que um nível elevado pode acelerar o metabolismo (como em hipertireoidismo) e um nível baixo pode desacelerá-lo (como em hipotireoidismo).

Algumas doenças são relacionadas com a disfunção da tireoide: 

  • Hipotireoidismo – uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios suficientes, levando a sintomas como fadiga, ganho de peso, frio excessivo e depressão.
  • Hipertireoidismo – oposto do hipotireoidismo, onde a tireoide produz hormônios em excesso, causando perda de peso, aceleramento do batimento cardíaco, insônia e ansiedade.
  • Bócio – uma condição caracterizada pelo aumento da glândula tireoide, que pode ocorrer tanto em casos de hipotireoidismo quanto de hipertireoidismo.
  • Doença de graves e tireoidite de Hashimoto – autoflagelações da tireoide que afetam a produção e a regulação hormonal.

 

As doenças da tireoide são comuns e representam uma preocupação significativa em termos de saúde pública. 

Estima-se que cerca de 5% a 10% da população brasileira tenha algum grau de hipotireoidismo. A prevalência é maior entre mulheres, especialmente acima dos 50 anos.

A prevalência do hipertireoidismo é estimada em cerca de 1% da população, com uma maior incidência em mulheres.

A doença de graves, a causa mais comum de hipertireoidismo, afeta aproximadamente uma em cada 200 pessoas, sendo mais frequente entre mulheres em idade fértil.

 

Fatores de risco para doenças da tireoide 

Os fatores de risco para doenças da tireoide podem variar dependendo da condição específica, mas alguns fatores comuns estão associados a várias disfunções da glândula. 

Os principais fatores de risco:

  • Ter familiares com doenças da tireoide, como hipertireoidismo ou hipotireoidismo, aumenta o risco de desenvolver condições semelhantes.
  • As mulheres têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver doenças da tireoide em comparação aos homens, especialmente doenças autoimunes como a tireoidite de Hashimoto e a doença de graves.
  • O risco de disfunção da tireoide aumenta com a idade, especialmente após os 60 anos.
  • Pessoas com outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, artrite reumatoide ou lúpus, têm um risco maior de desenvolver doenças da tireoide.
  • A exposição à radiação, especialmente em áreas do pescoço, pode aumentar o risco de câncer de tireoide e outras doenças relacionadas.
  • O iodo é essencial para a produção dos hormônios tireoidianos. A falta desse nutriente na dieta pode levar ao hipotireoidismo ou a problemas como bócio.
  • Certos medicamentos, como lítio e amiodarona, podem afetar a função da tireoide e aumentar o risco de disfunção.
  • As mulheres podem desenvolver problemas na tireoide durante a gravidez ou após o parto, como a tireoidite pós-parto.
  • Ter um histórico pessoal de problemas na tireoide aumenta o risco de desenvolver novas condições.
  • Obesidade, sedentarismo e uma dieta pouco saudável também podem contribuir para a disfunção da tireoide.

 

Hipotireoidismo hipertireoidismo sintomas 

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios tireoidianos em quantidade suficiente (T3 e T4). Isso leva a um metabolismo mais lento.

Os principais sintomas de que possa estar acontecendo são: 

  • Sensação de falta de energia e cansaço extremo.
  • Aumento de peso inexplicável, mesmo sem mudanças significativas na dieta ou no exercício.
  • Sensibilidade ao frio e sensação constante de estar gelado.
  • Pele seca, áspera e cabelo ralo, quebradiço e da mesma forma pode ocorrer queda de cabelo. 
  • Problemas intestinais como constipação.
  • Alterações de humor, incluindo depressão e tristeza.
  • Problemas de memória e dificuldade em se concentrar.
  • Inchaço facial, especialmente ao redor dos olhos. 
  • Menstruações mais pesadas ou irregulares.

 

O hipertireoidismo ocorre quando a tireoide produz hormônios tireoidianos em excesso, acelerando o metabolismo.

Os sintomas mais comuns são: 

  • Perda de peso inexplicável mesmo com aumento do apetite.
  • Nervosismo, ansiedade e irritabilidade.
  • Palpitações, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares.
  • Sudorese abundante e sensibilidade ao calor.
  • Tremores nas mãos ou em outras partes do corpo.
  • Dificuldade em dormir (insônia).
  • Mais fome do que o normal.
  • Fraqueza muscular, especialmente nas coxas e ombros.
  • Menstruações mais leves ou raras.

 

Diagnóstico de hipotireoidismo e hipotireoidismo

Para diagnosticar o hipotireoidismo e o hipertireoidismo são feitos alguns exames laboratoriais padrão. 

O TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide) é o primeiro teste a ser realizado sendo que, níveis elevados de TSH geralmente indicam hipotireoidismo; e níveis baixos de TSH indicam hipertireoidismo.

Os exames T3 e T4 (Triiodotironina e Tiroxina) também são bastante comuns, onde níveis baixos apontam hipotireoidismo; e níveis elevados hipertireoidismo. 

O exame anticorpos antitireoidianos verifica a presença de doenças autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto, que causam hipotireoidismo, e a doença de graves, que é uma das causas mais comuns de hipertireoidismo.

O profissional de saúde também pode solicitar exames de imagem como a ultrassonografia, que avalia a estrutura da glândula tireoide e possíveis nódulos. 

Já a cintilografia da tireoide ajuda a determinar a causa do hipertireoidismo, avaliando a atividade da glândula.

 

Tratamentos para hipotireoidismo e hipertireoidismo 

Existem tratamentos bastante eficazes para os casos de hipotireoidismo e hipertireoidismo, porém é preciso ter um diagnóstico fechado por um especialista, que poderá, diante da avaliação geral de cada caso, indicar o que seria mais adequado para cada pessoa.

Para o hipotireoidismo podem ser indicados: 

  • Hormônio tireoidiano sintético – o tratamento padrão é a reposição de hormônios tireoidianos com levotiroxina sódica. A dosagem é ajustada com base em exames de sangue para alcançar níveis normais de TSH.
  • Acompanhamento regular – com exames periódicos para monitorar os níveis de TSH e ajustar a dose conforme necessário.
  • Dieta e estilo de vida – embora a reposição hormonal seja o tratamento principal, uma dieta equilibrada, com iodo suficiente, é importante.

 

Para o hipertireoidismo podem ser indicados:

  • Medicamentos antitireoidianos – metimazol ou propiltiouracil são usados para reduzir a produção de hormônios tireoidianos.
  • Iodo radioativo – provoca a redução da atividade da glândula tireoide. É uma opção comum para a doença de graves.
  • Cirurgia – a remoção parcial, ou total, da tireoide, pode ser necessária em casos de nódulos grandes ou quando outras opções de tratamento não são eficazes.
  • Betabloqueadores – usados para controlar sintomas como taquicardia e tremores, enquanto o tratamento principal está sendo instituído.
  • Acompanhamento regular – monitoramento contínuo da função tireoidiana e dos sintomas.

 

É possível prevenir hipotireoidismo e hipertireoidismo? 

A prevenção de problemas na tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, envolve algumas abordagens que podem ajudar a manter a saúde da glândula tireoide e o equilíbrio hormonal. 

Acompanhe algumas medidas importantes para ajudar na prevenção do hipotireoidismo:

  • O iodo é essencial para a produção de hormônios tireoidianos. Inclua alimentos ricos em iodo, como peixes, laticínios e sal iodado na sua dieta.
  • Alguns alimentos crus, como couve, brócolis e soja, podem interferir na produção de hormônios tireoidianos se consumidos em grandes quantidades. Cozinhar esses alimentos pode ajudar a reduzir esse efeito.
  • Para pessoas com histórico familiar de doenças da tireoide ou com condições autoimunes, exames regulares de função tireoidiana são recomendados.
  • Manter um bom controle de doenças autoimunes, como diabetes tipo 1 ou lúpus, pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de hipotireoidismo.
  • Reduzir a exposição a substâncias químicas e toxinas (como pesticidas e metais pesados) que podem afetar a função tireoidiana.

 

Veja medidas importantes para ajudar na prevenção do hipertireoidismo: 

  • Para pessoas com histórico de doenças autoimunes, é importante fazer acompanhamento médico regular, pois a doença de graves é uma causa comum de hipertireoidismo.
  • Manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos e adotar técnicas de manejo do estresse podem ajudar a manter a saúde da tireoide.
  • Exames periódicos podem ajudar a detectar alterações na função tireoidiana, antes que se tornem graves.
  • A exposição desnecessária à radiação pode afetar a tireoide, por isso é importante evitar procedimentos radiológicos que não sejam necessários.
  • Alguns medicamentos podem afetar a função tireoidiana. Sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

 

Fontes – Biblioteca Virtual em Saúde; Portal Drauzio Varella; Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Tua Saúde; Veja Saúde; e Hospital Albert Einstein.

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