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Chega de preconceito! Hanseníase tem cura e tratamento é gratuito no SUS

A hanseníase, que por séculos foi chamada de lepra, é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae

Ela afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, as mucosas e os olhos.

A hanseníase não é uma doença altamente contagiosa. A transmissão do bacilo ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias, quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. 

Com isso, a transmissão geralmente ocorre após um contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada, que não está em tratamento.

A hanseníase é classificada em formas paucibacilares (menos bacilos) e multibacilares (mais bacilos), dependendo da quantidade de bactérias presentes no organismo.

Atualmente, a maioria das pessoas tem uma resistência natural ao bacilo. Apenas uma pequena fração das pessoas que entram em contato com o Mycobacterium leprae desenvolvem a doença.

De acordo com dados da OMS – Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o segundo país com o maior número de casos de hanseníase em todo mundo, e o primeiro é a Índia. Em 2023, 19 mil pessoas foram diagnosticadas. 

A conscientização e a detecção precoce são fundamentais para controlar a doença e prevenir sua propagação.

Mesmo com a diminuição significativa dos casos, ainda existe um preconceito considerável em relação à hanseníase, tanto no Brasil como em várias partes do mundo. 

Esse estigma é alimentado por uma série de fatores como:

  • Desinformação, pois muitas pessoas ainda têm uma compreensão limitada sobre a hanseníase, associando-a a mitos e ideias erradas, como a crença de que é uma doença contagiosa e incurável.
  • Histórico cultural, já que a hanseníase tem uma longa história de exclusão social e discriminação, o que perpetua o estigma. Em algumas culturas, os afetados eram isolados e marginalizados.
  • Sintomas são visíveis, ficando evidente lesões na pele e deformidades, o que pode causar repulsa e medo nas pessoas, levando ao afastamento social dos afetados.
  • A falta de campanhas de conscientização eficazes contribui para a perpetuação do preconceito. Muitas pessoas não sabem que a doença é curável e que o tratamento é gratuito.
  • O estigma pode levar a problemas emocionais e psicológicos para aqueles que são diagnosticados, dificultando sua reintegração social e afetando sua qualidade de vida.

Combater o preconceito em relação à hanseníase é fundamental para promover a saúde e o bem-estar das pessoas afetadas. 

A educação e a conscientização são essenciais para desmistificar a doença e reduzir o estigma associado a ela.

 

Fatores de risco para hanseníase

Alguns fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa contrair a hanseníase são: 

  • Viver ou ter contato próximo e contínuo com indivíduos não tratados que têm hanseníase aumenta o risco de transmissão.
  • Pessoas com doenças autoimunes, HIV/AIDS ou que estão em tratamento imunossupressor, têm maior vulnerabilidade à infecção.
  • Baixa renda e condições de vida precárias podem aumentar o risco, devido à falta de acesso a cuidados de saúde e à higiene inadequada.
  • A hanseníase pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos, especialmente aqueles entre 30 e 50 anos.
  • Ter um membro da família com hanseníase pode aumentar o risco, possivelmente devido à predisposição genética.
  • Viver em áreas onde a hanseníase é mais prevalente pode aumentar o risco de exposição à bactéria.
  • Algumas condições de saúde, como diabetes, podem aumentar a suscetibilidade à infecção.

 

Sintomas da hanseníase 

Os sintomas da hanseníase podem variar dependendo da forma da doença e da resposta imunológica do indivíduo. Os principais sintomas:

  • Manchas claras ou avermelhadas na pele, que podem ser insensíveis ao toque.
  • As áreas afetadas podem apresentar perda de cor (hipopigmentação) ou, em alguns casos, escurecimento (hiperpigmentação).
  • A pessoa pode perder a sensibilidade e deixar de sentir dor, calor ou frio em áreas afetadas, especialmente nas extremidades (mãos e pés).
  • Algumas pessoas podem sentir formigamento ou dor nas áreas afetadas.
  • Pode ocorrer fraqueza em músculos que são inervados pelos nervos afetados.
  • A hanseníase pode afetar os nervos que controlam os olhos, levando a problemas de visão ou secura ocular.
  • Alguns sintomas gerais são cansaço extremo, febre não muito alta e dor nas articulações. 
  • Quando não tratada, a hanseníase pode levar a complicações graves, como deformidades nas mãos e pés, problemas de visão e danos permanentes aos nervos.

Os sintomas da hanseníase podem ser sutis no início, o que dificulta o diagnóstico precoce. É fundamental procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na pele ou na sensibilidade, especialmente se houver histórico de contato com pessoas infectadas.

 

Diagnóstico, tratamento e cura 

O diagnóstico da hanseníase é feito por meio da avaliação clínica dos sintomas e, em alguns casos, biópsia de pele ou testes laboratoriais.

A hanseníase é tratável e curável com a utilização de poliquimioterapia (PQT), que envolve uma combinação de antibióticos. 

O tratamento é gratuito e está disponível através do SUS – Sistema Único de Saúde. 

De forma geral, o tratamento dura entre seis meses e um ano, dependendo da forma da doença (paucibacilar ou multibacilar).

A maioria dos pacientes começa a se sentir melhor após algumas semanas de tratamento. A cura é considerada quando não há mais sinais de bacilos no organismo.

É fundamental completar todo o tratamento para evitar recaídas e a transmissão da doença a outras pessoas.

Após a cura, é importante continuar o acompanhamento médico, pois alguns efeitos, como danos nos nervos, podem persistir e requerer cuidados adicionais.

 

Prevenção da hanseníase 

A prevenção da hanseníase envolve algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de contágio e a propagação da doença. Algumas orientações são:

  • Evitar o contato próximo com pessoas infectadas, pois a hanseníase é transmitida, principalmente, por meio de gotículas respiratórias, portanto, é importante evitar o contato próximo com pessoas que têm a doença e não estão em tratamento.
  • Tratamento precoce, onde é importante incentivar pessoas com sintomas a buscar atendimento médico rapidamente, pois o tratamento precoce reduz a transmissibilidade da doença.
  • Informe a comunidade sobre a hanseníase, seus sintomas e a importância do tratamento, para reduzir o estigma associado à doença e encorajar as pessoas a procurarem ajuda.
  • Manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, pode ajudar a prevenir infecções em geral.
  • Embora não exista uma vacina específica para a hanseníase, a vacinação contra outras doenças, como a BCG (que protege contra formas graves de tuberculose), pode oferecer alguma proteção.
  • Pessoas que tiveram contato próximo com indivíduos diagnosticados devem ser monitoradas e, se necessário, avaliadas por um profissional de saúde.
  • Ajude a garantir que a população tenha acesso a serviços de saúde de qualidade, onde possam ser realizados diagnósticos e tratamentos adequados.

Lembre-se que a prevenção é fundamental para controlar a disseminação da hanseníase. A conscientização e o tratamento adequado são essenciais para proteger a saúde da comunidade.

 

Fontes – Biblioteca Virtual em Saúde; Sociedade Brasileira de Dermatologia; Fiocruz; Portal Drauzio Varella; Rede D’Or; e Fleury Saúde e Medicina.

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